Como não falar de Manaus?
Como não falar do Negro,
sua imagem e semelhança?
Das cores do feio?
Da criança com a cobra,
Dos seus encontros?
O espontâneo.
Do que é profuso?
Do que era chuva
e o que era riso?
Como não falar da gente?
O Caboclo de igapó.
Velho forte, todos.
Gente de esperas, de água doce.
A sua grandeza.
Como não falar do úmido?
Da umidade que pesa?
Porque sim, a Amazônia é pesada.
Sensível aos ombros.
É para poucos.
Como se carregasse o mundo.
E talvez o carregue.
Equilibrando-o.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
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